quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

"Lolitas"

BONECAS? PRINCESAS?? 

NÃO !!!

SÃO AS LOLITAS





Garotas que fazem o lado mágico do japão !





Lolita...... esse nome corre louco pela internet, hoje em dia. Em diversos sites cada vez mais pessoas se deparam com garotas que usam vestidos de bonecas, laços gigantes na cabeça, acessórios de doces, mas ninguém sabe dizer ao certo o que é aquilo, algo tão surreal e ao mesmo tempo meigo e deslumbrante. Então por que não desmistificar essas pequenas princesas de contos de fadas? 


Era uma vez....






Nas ruas dos japão podemos nos deparar com diversas garotas, usando seus vestidos lindos, seus sapatos de boneca e ar angelical. Não, nenhum personagem de contos de fada fugiu do livro. Deixe-me explicar: tudo começou mais ou menos em 1980, quando um movimento de moda surgiu, no qual a ideia básica era se vestir com roupas e acessórios baseados no estilo rococó e da época Vitoriana, ou seja, usar vestidos graciosos, sapatos com rendas, pequenas cartolas, luvas e outros acessórios, incluindo aquelas calçolas para evitar mostrar o que havia embaixo da saia!




 Ai você me pergunta o que isso tem a ver com o nome "Lolita". Certeza ninguém tem, mas o motivo mais provável foi o nome Lolita veio de uma interpretação errada de um termo conhecido. Todos conhecemos aquele famosa livro, Lolita, do escritor Vladimi Nabovok, que inspirou a minissérie "Presença de Anita" aqui no Brasil. Enfim, depois desse livro. O termo ficou designado as jovens com apelo sexual.



                                                          




Só que as Lolitas japonesas não são NADA disso! O termo foi passando pelo mundo até cair no Japão, e lá foi utilizado para apelidar garotas fofas que se vestiam com roupas de bonecas. Isso é comum hoje em dia, assim como nós mesmos pegamos termos utilizados em outros países e modificamos o significado. Foi isso que aconteceu por lá. Em resumo, Lolita, no Japão, é uma moda sem nada sexual envolvido. Identificar uma Lolita é bem fácil. Todas seguem uma base para se vestir. Mas não é só colocar qualquer coisa que se tem no armário da avó e sair na rua. É algo trabalhoso e harmonioso.




Lista de ingredientes



Vamos começar do topo! 
Uma Lolita que se preze sempre tem algum acessório na cabeça, pode ser uma cartola, um laço ou um headdress (tipo de faixa de cabelo), mas nunca pode faltar essa peça importante no visual. Os cabelos podem ser lisos, encaracolados, longos, curtos, mas sempre bem cuidados e arrumados. A maquiagem deve ser algo mais leve, em minha opinião, não pode faltar blush! No corpo uma blusa com rendas trabalhada ou talvez simples com uma gola bonita. Para acompanhar a blusa? Umas saia ou um vestido com formato de sino, estilo aquelas saias rodadas de boneca, com tecidos bonitos e rendas que combinem. Para que a saia tenha esse formato, as Lolitas usam uma anágua, uma saia de um tecido mais leve que vai por baixo só pra deixar a saia principal cheia. Acompanhando as anáguas, temos o blommer, aquelas calçolas que parecem bermuda do tempo da vovó. Nas pernas, meias de algodão 3/4 ou até meia calça de fio grosso. E, por fim, nos pés um sapato estilo boneca. Misture tudo e você terá uma Lolita completa! Claro que as cores, modelos, acessórios e tudo mais podem variar do gosto de cada um, mas a base é essa.


Sub - estilos 

As lolitas estão entre a moda de rua japonesa com maior numero de sub-estilos, seguindo a mesma base, mas se diferenciando por detalhes importantes como cores, acessórios, temas, etc.
Classc, Punk, Hime, Sweet, Kuro, Shiro, são alguns deles, mas vamos nos limitar aqui aos mais conhecidos:


Classic Lolita - Se vestem de forma com que tenham mais elegância e classe. Os vestidos dão preferência a padrões florais e cores são mais puxadas para o rosa pêssego, creme e o preto.




Sweet Lolita - É uma Lolita doce" As cores são diversas, nenhuma é proibida, mas as favoritas são rosa, azul bebê e branco. As estampas mais comuns são as doces, brinquedos, ursinhos e padrões de bolinhas. A ideia é parecer um docinho! Esse é um dos sub-estilos mais comuns no Japão


Gothic Lolita - Primeiramente esqueça as góticas, afinal a ligação entre os dois estilos é quase nada. As Gothic Lolitas são como qualquer outra, porém aqui prevaleci o uso do preto e demais tons escuros. Os vestidos são mais sóbrios, mas não abrem mão das rendas . Apesar do nome "gothic", nada de maquiagem pesada, batons pretos e delineador escorrendo! Usa-se a mesma linha de produtos de beleza, com cores leves e suaves.




Punk Lolita - Pensou em um moicano?? Pois esqueça ! As Punk Lolitas se vestem no mesmo estilo das outra, porém se utilizam de tecidos padrões em xadrez, correntes, alfinetes, etc. O corte das saias não costuma seguir linhas muito corretas, o legal é usar algo mais desconstruído! A maquiagem pode ser um pouca mais pesada, mas nada de exagero.




Como disse, existem muitos outros estilos todos com características próprias, mas sem perder a doçura, que é a marca registrada dessas meninas. 







terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Naruto

Relâmpago na Garrafa


O que começou com uma one-shot em 1997, publicado na Akamaru Jump, passou a ser um dos maiores sucessos da poderosa Shonen Jump a partir da edição de março de 1999 e tem sua receita de êxito elementos para uma série arrasa-quarteirão da Jump, como "Saint Seiya" e "Dragon Ball", por exemplo. 

Confere aí: Personagens carismáticos? Confere
Boas doses de pancadaria? Confere
Humor ? Confere
Drama ? Confere
Aquelas mensagens de amizade e superação que são padrão no gênero shonen? Hum... Confere
Romance para agradar a parcela feminina? Bem, apesar de não ter um grande enfoque na trama, Confere.
Mas o que difere o secesso de "Naruto" do seus antecessores, ou mesmo das obras que vieram depois dele? Em duas palavras : Banda Larga.




Acredite nos seus sonhos... e numa boa conexão de internet




"Oficialmente", o mangá de "Naruto" completou 13 anos em 2012 somando 619 capítulos.... A versão animada por sua vez, somando duas fases, já passou da marca dos 350 episódios sem contar os especiais para o mercado de vídeo/DVD. O anime estreou no Japão em 2002, e obviamente a popularidade de Naruto, Sasuke, Sakura foi para as alturas por lá graças a ele. Ao mesmo tempo, o mundo tornava-se cada vez menor. A internet havia se expandido e popularizado desde a década de 90 e chegamos ao ano de 2000 com uma maior facilidade para troca de arquivos pela rede. Fãs de anime dos quatro cantos do globo, que demoravam anos para conhecer e assitir a essas produções, finalmente poderiam acompanhar as novidades fresquinhas da terra do sol nascente. E foi justamente um certo ninja de macacão laranja que eles encontram nessa busca. A série certa, com elementos certos, na hora certa. Entendem agora o lance do relâmpago na garrafa ?




     Conquistando o mundo via fansubber


"Naruto" deve toda sua popularização aqui no ocidente a estes fãs que se dispunham a traduzir, legendar e disponibilizar seus episódios para todos que quisessem (e pudessem) baixá-los. Um dos pioneiros nesse serviço foi o grupo americano Dattebayo que hospedou a série via Mirc. Eles não eram os únicos, obviamente, e diversos grupos se mobilizaram nesse trabalho abrindo caminho para outros animes. De fato, "Naruto" foi o caminho para tornar os animes mais atrativos para nós, ocidentais. Ok, certo, animes são exportados desde a época do "Astro Boy" mas através da internet e do nosso amigo ninja a cultura do anime alcançou um novo público e se expandiu para o nível que estamos hoje. É só pensar em quantas séries você conhece atualmente e quantas delas você conheceu através da rede mundial de computadores.




                           Início do fim.



Muitos fãs apontam o auge da popularidade da série entre 2004 e 2006, quando os capítulos estavam sendo traduzidos e legendados quase simultaneamente á exibição do anime no Japão. De fato, foi nessa época que pude conferir em primeira mão o aumento de cosplayers de bandana e shurikens nos eventos de animes (e aumentou ainda mais nos dias de hoje). Em 2005 os fãs comemoraram a notícia que o "Naruto" seria exibido pelos "meios oficiais"  nos Estados Unidos pelo Cartoon Network. Essa era a chance de atrair um público ainda maior para a série. Infelizmente as coisas não ocorreram como esperávamos. Com cortes absurdos e a tesoura de censura correndo solta nos episódios, muitos torceram o nariz para que o anime sem pensar duas vezes. E para nosso total desespero, adivinha que versão do anime que está sendo exibida na TV brasileira? É, pois é.




Seu pior inimigo são ... seus produtores.

Nos últimos anos a febre ninja deu uma bela esfriada. Essa perda de interesse se deve principalmente 
pelos fillers, os episódios produzidos para TV sem ligação com a história principal, quando o anime alcança o mangá. A paciência de todos os fãs foi testada ao longo de oito meses quando esses episódios foram ao ar com uma animação fraca e roteiros ruins. Mas a estreia de atual fase, a Shippuden, foi bastante para reconquistar seu antigo posto. Diversas séries já surgiram para ocupar o posto de "anime do momento", como"Katekyo Hitman Reborn" e "Soul Eater". Mesmo com todos os problemas o anime de "Naruto" segue sua produção e o mangá, como já foi mencionado, segue regularmente e para um destino certo: os eternos rivais, Naruto e Sasuke, numa batalha decisiva. E levando em consideração a habilidade de Kishimoto em criar ganchos interligando cada ação a diversos personagens, espero um final satisfatório. Não importa que batalhas esperam por Naruto. Ele sempre terá o mérito de ter aberto as portas da internet para os animes.

Como não estragar um Mangá no Cinema



Como (NÃO) estragar um Mangá no Cinema



Se você está lendo esse artigo, muito possivelmente já assistiu ao filme (cof,cof) Dragon Ball: Evolution no cinema, DVD, Sessão da Tarde ou Torrent mais próximo de você. Por isso, eu espero que você já tenha superado o trauma que foi essa experiência terrível.
Mas caso você ainda esteja abraçado as próprias pernas no chuveiro em pose fetal, melhor correr atrás de terapia pesada, pois Hollywood, mesmo com esse enorme fracasso de público e crítica, pretende investir em adaptações cinematográficas das animação e quadrinhos nipônicos. 
Temos uma extensa lista de projetos para candidatos para a telona como Bleach, Akira, Cowboy Bebop e até uns que não se tornaram mundialmente conhecidos como Full Metal Panic.! ( que está entrando no ranking ) Isso sem falar em Battle Angel Alita, ou Gumn, como preferirem, cuja boataria de um possível longa metragem é falada desde a época em que sua avó surfava. Já que não podemos evitar que essas produções ocorram, vou tentar, pelo menos, listar as três regras fundamentais que deveriam ser respeitadas pelos produtores, diretores, roteiristas e demais envolvidos na hora de se adaptar uma mídia para outra. Qualquer semelhança com Dragon Ball: é mera coincidência.


PERSONAGENS NÃO É APENAS UM ROSTO BONITO - Não adianta nada manter o nome "GOKU", o cabelo espetado e a roupa laranja, mas mudar todo o contexto da história. Todo personagem é muito mais do que isso, então caso tenha um filme de um garoto que treina artes marciais, é no mínimo esperado que não transformem em um colegial que vai pro forró bater coxa. Se for assim, muda logo os nomes que se torna outro filme.! 







REFERÊNCIA É BOM, MAS COM SIGNIFICADO - Sejamos francos, uma adaptação não completamente fiel a sua obra original. "Adaptação" significa exatamente isso. É sempre bom ter referências á obra original para os nerds se esbaldarem, mas elas têm um propósito ou uma explicação! Não adianta nada transforma o Goku em um gorila gigante se não explicar por que e como isso aconteceu. 


TENHA UMA HISTÓRIA PARA CONTAR - Ninguém aqui é ingênuo de achar que um filme de Hollywood não é produzido para gerar dinheiro. Esse é o motivo principal que inicia as "gravações" de um filme: encher o bolso de grana! Porém, isso também não significa que por causa disso tenham que produzir qualquer porcaria e azar do espectador! Para um bom roteiro é fundamental uma história que funcione tanto para quem já conhece a obra e para os marinheiros de primeira viajem. Não precisa ser complexa, mas que possua começo, meio e fim e amarre todas as pontas soltas geradas está excelente! Chega de roteiros tipo "vilão aparece, vilão mata parente do herói, herói jura vingança, herói luta com vilão, herói vence e fim."!  Mas caso não se cumpra nada disso, basta colocar umas mulheres de biquíni rebolando que o filme será um sucesso! ¬¬




"K-On!"

Sem a Música 
A vida escolar seria um erro!







Um clube de música que luta contra o fechamento. Uma atrapalhada estudante que não sabe nem segurar uma guitarra.Chás de tarde e cosplays. Eis os ingredientes para o sucesso! Apenas não diga: "Você é preguiçosa!"


Desde que vi as primeiras imagens de "K-on", imediatamente pensei que se tratava de outro anime fanservice, cheio de menininhas com pouca roupa que iriam se apaixonar por algum garoto zero a esquerda que inexplicavelmente é um imã de mulher.




Bem, errei feio sobre o protagonista banana, mas acertei sobre o fanservice. Também errei outro detalhes: "K-on!" é uma ótima série.
Ela não vai mudar a história da animação nem tem uma trama que me obrigaria a assistir cada episódio cinco vezes para realmente entender o que motiva os personagens e pescar todas as referências filosóficas  que cercam a vida e seus mistérios. Aqui a coisa é bem simples: Yui, uma colegial desligada e preguiçosa, entra pera o clube de música a pedido dos demais membros que precisam de mais pessoas para evitar fim do grupo. Yui não entende nada de música, mas o apoio das outras garotas e prática faz com que ela se torne um prodígio na guitarra. E fim. 



Viu? Nada de conspirações ou viagens metalinguísticas, apenas uma típica história do dia a dia escolar e de superação.
O que chama atenção aqui é o clima leve e colorido, a animação das garotas, que mesmo com todas, que mesmo com todas as dificuldades para manter o clube e formarem sua banda, não perdem o pique. O entusiasmo delas é o combustível que faz tudo dar certo ao final de cada episódio.
Nenhuma das personagens é um polo de criatividade, mas são simplesmente adoráveis com defeitos e pelos seus estereótipos: a garota medrosa, a desastrada, a agitada e moleca, e por ai vai.




Não somos Preguiçosas. Somos Loucas !

Tema recorrente em diversos animes, a vida escolar dos japoneses não é bolinho! Como se não bastassem as aulas em período integral de segunda a sábado, de quebra os alunos ainda encaram a limpeza e manutenção das salas e atividades dos clubes formados e mantidos pelos próprios estudantes e supervisionados dos professores.Cada clube é concentrado numa atividade e eles visam a uma maior integração entre os alunos.Existem clubes voltados para esportes, mangás, culinária, música e mais uma enorme variedade de temas. 




Yui Hirasawa acaba de entrar no colegial e é aconselhada por sua melhor amiga, Nodoka Manabe, a se inscrever em alguns dos muitos clubes do colégio Sakuragaoka, onde estudam.preguiçosa por natureza, Yui nunca teve qualquer interesse pelos clubes e qualquer atividade em especial e por engano acaba fazendo inscrição para o clube de música leve. O clube é formado pela energética Ritsu Tainaka, auto-proclama presidente e baterista do grupo que sonha em formar sua própria banda e tocas no Nippon Budokan, famosa arena de shows nipônica, e obriga a tímida baixista Mio Akiyama a participar (depois de um tempo ela assuma o vocal) A terceira integrante do clube é Tsugumi Kotobuki, simpática e meiga garota que entra para o grupo como tecladista, apenas pela diversão e pela companhia de Ritsu.


Infelizmente para que o clube continue a suas atividades elas precisam recrutar um quarto membro, e quando Yui tenta desistir de sua inscrição as garotas usam todos os artifícios para torná-la parte do grupo. Mas sem conhecer nada sobre instrumentos musicais ou mesmo saber ler as partituras Yui terá um caminho árduo a sua frente.


       A musica é o remédio das Aulas trites.

Felizmente Yui recebe o apoio de suas amigas em seu aprendizado de guitarra. Longe de serem treinadoras tirânicas, as reuniões do clube de música são super descontraídas com muito chá, doces e cosplay! Quem sempre dá mal nisso é Mio, que pela mania Yui e Ritsu de imaginá-la com roupas de Lolita ou Maid (empregada vitoriana)ganha uma legião de fãs pela escola. Quem coloca esse povo na linha é a professora Sawako Wamanaka, que mantêm uma fachada de profissional responsáveis e comportada, mas no passado faz parte de uma banda de heavy metal só de garotas e guarda uma personalidade selvagem e bagunceira. 


Aos poucos Yui vai se aperfeiçoando e descobrindo sua optidão para a música e o grupo vai ganhando cada vez mais confiança. Posteriormente uma nova integrante chega ao clube: a pequena Azusa Nakano. Vinda de uma família de musicistas, ela se intitula apenas uma iniciante, mas suas técnicas na guitarra surpreendem as garotas que rapidamente a adotam como novo alvo de fetiches e brincadeiras a apelidando de Azu-chan. A série tem uma simpática mensagem sobre como podemos descobrir a nossa verdadeira vocação com um pouco de esforço e claro, amizade.

Mangás


Capa e informações do mangá Another, da JBC



 Mangá em 4 volumes chega nas bancas em Fevereiro.
Depois de investir em um gênero mais “sanguinolento” com Mirai Nikki, a JBC trata de encher os fãs em Fevereiro com mais um lançamento do gênero, mas agora recheado com muito mais mistério e suspense. Trata-se de Another, mangá seinen publicado na revista Young Ace e que foi concluído com 4 volumes encadernados e mais um spin-off. A obra é de autoria de Ayatsuji Yukito e tem traços de Kiyohara Hito. A obra ficou conhecida por aqui por causa de sua versão animada, mas há de se destacar que as duas obras se diferem em alguns quesitos, principalmente pela forma como o roteiro é tratado. Também vale lembrar que nenhuma das duas é original, sendo o livro “Another” o que causou o lançamento das duas mídias em questão.Isso sem falar no traço que é totalmente diferente nas duas ambientações. O mangá será publicado mensalmente pela editora JBC e provavelmente terá o mesmo preço de Mirai Nikki (O diário do futuro), mas ainda há de se confirmar.
A seguir, a capa da edição nacional.



Como podemos ver abaixo, a edição nacional ficou bem fiel a original. Veja a capa das 4 edições do mangá que chega ao Brasil em Fevereiro.



 Pra finalizar, àqueles que ainda possuem dúvidas sobre a diferença entre as duas séries, segue uma imagem comparativa entre o traço do mangá com o da versão animada. Diferente, não? E você? Vai dar uma chance para Another?




segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Cosplay

O que é Cosplay ?? 



É uma atividade em que os participantes vestem fantasias de seus personagens preferidos e os interpretam da maneira mais fiel possível. A palavra “cosplay” vem da contração de duas palavras do inglês: costume (fantasia) e play (brincar).
Apesar de muitos pensarem que cosplay é uma atividade ligada exclusivamente ao universo dos animes e mangás (desenhos e quadrinhos japoneses), o hobby surgiu nos Estados Unidos, no fim da década de 30, dentro da feira de ficção científica Worldcon.
Com o tempo, visitantes fantasiados tornaram-se padrão em convenções de séries televisivas, como Guerra nas Estrelas e Jornada nas Estrelas.
O Japão foi responsável por renovar a atividade, em meados da década de 80, quando começaram a surgir as primeiras fantasias baseadas em produções locais. A partir de então, cosplays de mangás, animes e videogames tornaram-se uma paixão nos quatro cantos do mundo.
No Brasil, a atividade ganha mais adeptos a cada ano, principalmente entre os “otakus” (fãs de cultura pop japonesa). O hobby começou em feiras pioneiras de anime e mangá, como MangáCon, Animecon e Anime Friends.
Hoje, o País recebe os campeonatos internacionais World Cosplay Summit (WCS) e Yamato Cosplay Cup (YCC), em que os participantes elaboram suas próprias fantasias e interpretam personagens em cima do palco.
É possível dizer que, para um fã, o cosplay é a forma mais profunda de demonstrar carinho pelos personagens fictícios que fizeram parte de sua vida.


Cosplay não é feito de um dia para o outro, leva tempo, leva meses, e talvez até anos para sair do jeito que você realmente quer.
Para ter um cosplay não é simplesmente comprar as coisas e se vestir. Você precisa correr atrás das melhores coisas para ficar o mais parecido possível do seu personagem, sejam elas roupas ou acessórios. Muitas das vezes os acessórios devem ser feitos ou encomendados pois são raros de encontrá-los.
Fazer um Cosplay não é você ficar pedindo ajuda de todos e sim correr atrás sozinho com suas próprias pernas, realizar testes, tentar, passar noites acordado fazendo algumas coisas para poder usar em algum evento.
Você pode ser a pessoa mais ''rica do mundo'' mas seu cosplay não vai ficar pronto em apenas um dia.
Com relação a maquiagens, você não deve apenas pedir a ajuda de outros cosplayers mas sim comprar as coisas e realizar seus testes para ver qual será a melhor e o porquê.
Ter um cosplay exige de seu trabalho e esforço, e muitos ainda te criticam pq você ainda não está PERFEITO ou falta algum detalhe.
Dica: Quer fazer um cosplay? Corra atrás, trabalhe nele, faça suas compras e testes, se caso não ficou bom ou falta algo, faça um upgrade e melhore-o mas não queira tudo na mão pq assim é fácil. =)

K-pop


K-Pop 



Consiste basicamente em músicas dançantes, clipes cheios de coreografias e artistas com um visual super produzido. É estranho ver como eles parecem a personificação dos populares animes (desenhos animados): de cabelos coloridos, homens de rostos afeminados, roupas cheias de pra quê isso… Mas enfim, aqui pelo Brasil a galera gosta muito!
Por sinal, a cultura oriental sempre teve um espaço reservado no coração dos brasileiros. Veja só: você liga a TV e assiste aos animes, vai andando pela rua e se depara com um jovem lendo um mangá, por fim, à noite, vai com a galera comer num rodízio sushi, to mentindo? Só faltava a música…
Os artistas da Coreia costumam expandir seus sucessos apenas para o Japão, que é mais próximo, talvez ele nem tenham a noção do quanto fazem sucesso por aqui! Então, pra você entrar no clima do K-pop avalia só a lista de alguns dos vários artistas do Korean Pop:

GIRLS GENERATION: O Girl’s Generation (So Nyeo Shi Dae, em coreano) é formado por nove garotas, desde 2007 (TaeYeon, Jessica, YoonA, SeoHyun, SooYoung, Sunny, Tiffany, HyeoYeon e Yuri). O maior sucesso do grupo, “Gee”, dominou as paradas de sucesso e se tornou um fenômeno, e fez todo mundo aprender (ou tentar) dançar a música.


SUPER JUNIOR: apelidado de SuJu, começou em 2005 e em 2006 sua formação passou a ser de 13 integrantes (LeeTeuk, HeeChul, YeSung, KangIn, ShinDong, SiWon, HanGeng, SungMin, DongHae, EunHyuk, RyeoWook, KyuHyun e KiBum). Vale destacar também as 4 sub-unidades do Super Junior (Super Junior K.R.Y, Super Junior T, Super Junior M e Super Junior Happy). Atualmente, o SuJu conta com 10 integrantes em sua formação.


2NE1: Apesar de ter pouco mais de um ano de carreira, o 2NE1 (formado por CL, Minzy, Sandara e Park Bom). Criado como a “versão feminina do Big Bang”, as garotas estrearam ao lado do grupo em um comercial. Recentemente, o grupo chamou a atenção no cenário internacional, depois que Will.I.Am, do Black Eyed Peas, demonstrou interesse em produzir a estreia norte-americana da banda.






SHINee: cinco garotos (Onew, JongHyun, Key, MinHo e TaeMin) conquistaram o público desde sua estreia, em 2008, com a música “Noona Neomu Yeppeo (Replay)”. O visual inspirado nos looks dos anos 80 se tornou uma das marcas do grupo e lançou moda entre os jovens da Coreia. Atualmente, o quinteto finalizou as divulgações do single “Lucifer”, que mostrou um lado mais sexy dos garotos, e já promovem seu novo trabalho, a canção “Hello”.



WONDER GIRLS: surgiu também em 2007 e hoje é formado por Sunye, YeEun, SoHee, YooBin e HyeLim. Nos Estados Unidos, elas abriram os shows da turnê dos Jonas Brothers e estrearam no Hot 100 da Billboard. No início de 2010, o grupo fez sua primeira turnê nos EUA, com 20 shows nas grandes cidades do país. Duas ex-integrantes do grupo são HyunA, que atualmente integra a banda 4Minute, e SunMi, que se afastou dos holofotes para se dedicar aos estudos.




Sobre o blog

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Sejam todos(as) bem vindos(as) ao blog ''Tokyo Otaku Mode''

 Nesse blog você vai encontrar muita diversão, novidades sobre animes, mangás, K-pop , cultura oriental.

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Espero que todos possam virar fã desse blog.

Quanto as postagens, como não tenho muito tempo, sempre que puder estarei postando novidades !! ^^

Lendas Urbanas

     

  Lendas Urbanas Japonesas      



           Kuchisake-Onna - a mulher da boca cortada





      
     A história se passa no período japonês chamado Heidan (Heidan Jidai – 794~1185). Nesse período existiu uma mulher que era esposa (ou amante, não se sabe ao certo) de um samurai, essa mulher era muito bonita e cobiçada por outros. Por ela ter essa beleza única seu marido tinha ciúmes e temia que ela o traisse com outro homem. E de fato ela o traiu. O samurai muito nervoso com o que tinha acontecido, ataca sua mulher cortando sua boca de ponta a ponta gritando: “E agora quem vai te achar bonita?!”

É apartir daí que começa as assombrações. As pessoas falam que ela costuma aparecer em noites nublada com uma máscara cirúrgica. Com esse disfarce ela pode muito bem passar despercebida pelos outros pois é normal no Japão as pessoas andarem com máscara, para evitar de passar a gripe para outra pessoa.

Kuchisake-Onna – “Watashi Kirei?” (Eu sou bonita?)
Você, otaku, que nunca teve a atenção de uma menina responde:
Você – “Sim, você é kawaiii!!”
….então ela tira sua máscara……..
Kuchisake-Onna – “Kore demo?” (Mesmo assim?)
Você : s-s-sim (gaguejo). ou se você responder não. ou se ficar emudecido!Se você tiver essas reações com certeza você é um otaku morto. Mesmo se você responder “Sim” à segunda pergunta ela ainda pode te matar, pois pode achar que você está sendo irônico. Depois de alguns anos começaram surgir boatos de que se você responder “mais ou menos” à segunda pergunta, dar doces ou se o seu tipo sanguíneo for “O” você conseguiria escapar.
Tem outro jeito de fugir também….mas isso só serve pra quem for bonito(a), quando ela tirar a márcara e perguntar se mesmo assim ela é bonita, responda: “E eu sou bonito(a)!?” Se você realmente for bonito(a) ela ficará confusa e essa seria sua chance de escapar, caso contrário…..



          Spiritum Nihon - a criança da encruzilhada



Encruzilhada da morte – Todo cruzamento possui um histórico de acidentes, que na maioria das vezes podem custar a vida de alguém. Existem vários casos em que, “aparecem” pessoas que já morreram ali, e que estão de volta para pedir “ajuda” ou impedir que mais tragédias possam ocorrer. Casos como: “a garota do cruzamento” (Kousaten no onna no ko), em que uma garotinha de 4 anos que foi atropelada por um carro. Toda vez em que, o motorista for uma pessoa que não ligue por ultrapassar os semáforos em alta-velocidade, ela aparece em sua frente pedindo “socorro” (tasukete!). Isso ocasionalmente se transforma em um terrível acidente de carro. Lenda ou não, morre mais pessoas no trânsito do que qualquer outro homicídio.


         Toire no Hanako chan - a menina do banheiro



Hanako é nome de uma garotinha que foi brincar de pique-esconde com os amigos, e se escondeu na terceira porta do fundo do banheiro do terceiro andar. Depois disso, ela foi encontrada morta no banheiro. Após algum tempo, começou a rolar boatos de que a alma da menina estivesse ainda lá. E se tem duas coisas que NÃO se deve fazer para não chamar a atenção da Hanako é:

1) ir pro banheiro do terceiro andar

2) bater na porta três vezes e falar “Hanako você está aí?“(Hanako chan, irashaimasu ka?).
Se repetido isso três vezes, e você escutar uma voz falando “sim!” (Hai), amigo, provavelmente você verá Hanako. Ela irá te sugar para adentro do banheiro. Apesar disso ter acontecido em um só colégio, essa lenda se espalhou por todos os colégios do país, e se tornou uma das lendas urbanas mais famosas do Japão. Então, se você é supersticioso, “NÃO” use os banheiros das escolas (pelo menos das japonesas), ou se não, você terá uma visitinha de uma garotinha no seu banheiro. Apesar de tudo, sinto pena dela… (Obs.: isso só acontece no banheiro das meninas. A dos meninos já é uma outra história.)
      

                   Lenda da Bonequinha de Desejos



É muito comum no Japão você encontrar bonecas orientais dentro de aquários. Elas são bonecas de desejos, a pessoa a compra e faz um desejo e assim que o desejo se realizar ela tem que jogar a boneca fora. Até aí tudo bem, o problema é que dizem que o cabelo da boneca cresce sozinho, ela pode mudar de posição dentro do aquário e várias outras coisas bem bizarras. Sinistro!!!

                                  Okiku, a boneca viva


Kikuko tinha três aninhos de idade, quando adoeceu gravemente.Era agosto de 1932. Seu irmão visitava a cidade de Sapporo, Hokkaido (Ilha ao norte do Japão) quando viu uma boneca e comprou-a para Kikuko.A pequenina adorou a boneca e não mais separou-se dela, nem por um momento.Porém a doença agravou-se e em janeiro de 1933, Kikuko faleceu. É costume no dia da cremação do corpo, colocar os objetos que a pessoa mais gostava dentro do caixão para ser cremado junto com o corpo.Na ocasião porém, a familia no auge da dor da separação, esqueceu-se de colocar a boneca junto a menina. Após a cremação, a boneca que recebeu o nome de OKIKU, foi colocada no oratório, ao ladodas cinzas da criança, onde a família fazia as orações.Com o passar do tempo começaram a perceber que o cabelo da boneca parecia crescer.
Na década de 40 veio a guerra e a família teve de fugir para o interior, deixando a boneca com os sacerdotes do templo MANNENJI, que a guardaram juntamente com as cinzas de Kikuko.Com o fim da guerra, a família voltou para a cidade, procuraram pelos seus pertences no templo, onde perceberam com espanto que os cabelos da boneca não pararam de crescer! A pedido do irmão da menina, a boneca continuou no templo.A imprensa, mostrou o fenômeno, o que chamou a atenção de pesquisadores, para que fosse dada uma explicação científica para o caso, o que não aconteceu até hoje.
O templo que fica em Hokkaido é visitado por turistas e curiosos que querem ver a fantástica transformação da boneca.Há controvérsias, mas dizem que as transformações são visíveis:
O cabelo antes nos ombros, agora chega à cintura.Os lábios antes cerrados, estão entreabertos e úmidos,e seus olhos parecem olhar para as pessoas com expressões de quem tem vida.
Os japoneses levam muito a sério a vida após a morte e para eles que reverenciam deuses e objetos, tudo é dotado de espírito e precisa ser queimado quando não é mais usado, em sinal de agradecimento e para que descansem em paz após serviços prestados.

 Teke Teke

                                           
Teke Teke é uma lenda urbana do Japão sobre uma menina que caiu sob um trem e foi cortado pela metade. Ela levou muito tempo para morrer e agora o seu fantasma perambula pelo Japão, arrastando-a metade de cima junto com sua garra mãos. Toda vez que ela se move, ela faz uma "teke-teke" som.
Há no Japão uma história sobre um garoto que estava saindo de sua escola numa noite, quando ouviu um barulho atrás dele. Procurando pela origem do som, viu uma bela garota em uma janela. A menina tinha os braços apoiados sobre o parapeito da janela e estava apenas olhando para ele.
O garoto estranhou ver uma garota por ali, afinal era um colégio de meninos, e perguntou a menina, o que ela fazia por ali.
Foi então que a garota o viu olhando para ela, a menina sorriu e abraçou-se, segurando seus cotovelos com as mãos. Então, de repente, ela pulou da janela e caiu do lado de fora do solo.
O menino horrorizado foi ver o que tinha acontecido e ficou chocado ao ver que a menina, não possuía a metade inferior de seu corpo.
Ela então começou a ir em direção a ele, agarrando no chão, e batendo seus cotovelos fazendo um som teke-teke-teke-teke-teke. O rapaz estava cheio de terror e repulsa. Ele tentou correr, mas estava congelado de medo. Em poucos segundos, ela estava sobre ele,ela tirou uma foice e o partiu ao meio.
Quando as crianças contam essa história, eles alertam uns aos outros sobre Teke-Teke. Dizem que ela carrega uma serra afiada ou uma foice, e se ela te pega, ela vai te cortar na metade e você vai se tornar igual a ela. Diz-se perseguir crianças que brincam ao entardecer. Ela também é conhecida como "Bata-Bata" (novamente, o som que ela faz ao bater seus cotovelos no chão para andar) ou "A menina que corre em seus cotovelos."

Em Tokyo a lenda conta que não é em qualquer banheiro que isso ocorre. A cabina assombrada seria a quarta mais próxima da porta e estaria no banheiro ao lado do ginásio de esportes da escola, velho e raramente usado e, portanto, este deveria ser evitado.